"Atualmente, é uma catástrofe absoluta. É um dos países onde a crise se agrava a cada dia", referiu o ministro francês, assinalando que é necessário "pedir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, que enviou um enviado especial para a capital, Sana, que possa estabilizar uma situação que evite a divisão".
Laurent Fabius sublinhou que uma divisão no Iémen "é um dos grandes riscos" naquele país árabe e que a intervenção das Nações Unidas deve "permitir restabelecer uma situação normalizada".
O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, aludiu a "um drama absoluto" no Iémen.
"Viu a tragédia absoluta. Agora, mais de uma centena de pessoas morreram e um conflito que é xiita e sunita ao mesmo tempo é complicado", declarou.
Na sexta-feira, 142 pessoas, pelo menos, foram mortas em Sana, nos primeiros atentados reivindicados pelo Estado Islâmico, que atingiram mesquitas frequentadas por xiitas.
Laurent Fabius aproveitou ainda para desmentir rumores dos últimos dias da libertação da francesa Isabelle Prime, de 30 anos, sequestrada desde o mês passado no Iémen, por homens disfarçadas de polícias.
"Tenho a dizer que esses rumores não se confirmam", disse.
Isabelle Prime, que trabalhava para uma empresa subcontratada de um programa cofinanciado pelo Banco Mundial, e a intérprete iemenita Chérine Makkaoui foram sequestrados a 24 de fevereiro, em Sana.
Os chefes tribais e das milícias xiitas, que controlam Sana desde fins de janeiro, foram instados à libertação das duas mulheres, mas a ausência de autoridades legítimas na capital iemenita e a partida dos diplomatas ocidentais complicam as diligências.