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Morreu a primeira mulher ocidental que combateu o ISIS
Ivana Hoffman junta-se a uma lista de baixas que já incluía Konstandinos Erik Scurfield, o 'mártir' britânico que morreu na Síria a combater o Estado Islâmico, e Ashley Johnston, um australiano que conduzia um veículo que avariou e se viu cercado por jihadistas.
Mundo Síria
Aos 19 anos, Ivana Hoffman, uma alemã de ascendência sul-africana, tombou em combate ao serviço do YPG, a milícia curda que combate o Estado Islâmico e que tem impedido o avanço dos jihadistas em certas zonas dos territórios ocupados na Síria e no Iraque.
Ivana, conta a BBC, morreu em combate no passado sábado, perto de Tal Tamr, no Noroeste sírio, uma zona onde decorrem combates entre curdos e jihadistas e que, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, já custou a vida a um total de 40 combatentes, dos dois lados das ‘trincheiras’.
A jovem alemã, que fazia parte do partido marxista-leninista comunista da Turquia (MLKP, como pode ler-se na bandeira que surge na imagem), juntou-se há seis meses à milícia curda do YPG e tornou-se agora a terceira baixa estrangeira, nas últimas semanas, só naquela região da Síria.
Embora a atenção mediática esteja habitualmente centrada nos casos de ocidentais que viajam para a Síria para se juntar ao Estado Islâmico, nomeadamente de países como a Alemanha, de onde Ivanna era originária, acredita-se que haverá mais de 100 combatentes ocidentais que fizeram a mesma viagem para o território sírio, mas para lutar ao lado dos curdos contra o Estado Islâmico.
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