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França promete oito milhões de euros de investimentos

O Presidente francês, François Hollande, anunciou hoje que o seu país vai disponibilizar mais oito mil milhões de euros de investimentos no âmbito do plano Juncker.

França promete oito milhões de euros de investimentos
Notícias ao Minuto

21:26 - 06/03/15 por Lusa

Mundo Plano

"Para ter um efeito estimulante, o plano Juncker deve apelar a outras contribuições: públicas, financeiras, privadas. E anunciei que a França, através da Caixa de Depósitos e da Banca Pública de Investimentos (BPI), vai acrescentar oito mil milhões de euros" ao plano, declarou Hollande na presença de Werner Hoyer, presidente do Banco europeu de investimento (BEI), durante uma visita oficial ao Luxemburgo.

O objetivo é "permitir que estes investimentos sejam utilizados de imediato, designadamente graças a fórmulas de pré-financiamento, que o Banco Europeu de Investimento vai pôr em prática", precisou.

Estes oito mil milhões permitirão "cofinanciar os projetos selecionados no âmbito do plano de investimento anunciado pelo presidente da Comissão europeia, Jean-Claude Juncker", avaliado em 315 mil milhões de euros, precisou um dirigente do BEI.

Na terça-feira, a Alemanha prometeu cinco mil milhões de euros suplementares de investimentos, ao nível das autarquias, até 2018, quatro meses após ter anunciado dez mil milhões de euros de investimentos, designadamente em infraestruturas.

No final de fevereiro, a Espanha também prometeu 1,5 mil milhões de euros através de cofinanciamento de projetos.

No entanto, diversos governos europeus hesitam em associar-se a este plano. Na quinta-feira, durante uma conferência de imprensa em Bruxelas, Juncker tinha sublinhado esta situação, e ao recordar os recentes anúncios de Berlim e Madrid disse ter "convidado a França a fazer o mesmo".

O presidente da Comissão europeia apresentou o seu plano no final de 2014 para relançar o crescimento e o emprego, e apoiar a retoma na Europa. O projeto prevê a criação de um "Fundo europeu para os investimentos estratégicos" (FEIS), destinado a mobilizar 325 mil milhões de euros em três anos, contando com um efeito de "alavanca".

No entanto, o Fundo é de momento apenas financiado pela Comissão europeia e o Banco europeu de investimento (BEI), com um 'plafond' de 21 mil milhões de euros. Os Estados que não contribuíram diretamente preferem envolver-se no cofinanciamento de projetos nacionais.

Em janeiro, a Comissão adotou uma proposta legislativa do FEIS e espera que seja aprovada pelo Parlamento europeu e os Estados "até junho", para lançar os primeiros projetos o mais rapidamente possível.

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