Principal autoridade sunita critica Estado Islâmico por destruir Nimrud
A principal autoridade muçulmana sunita, Al-Azhar, expressou hoje a sua indignação perante a destruição com bulldozers da antiga cidade de Nimrud, no Iraque, pelo grupo radical Estado Islâmico, defendendo que os 'jihadistas' devem ser "erradicados".
© Reuters
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"O que a organização terrorista Daesh (Estado Islâmico) está a fazer, ao destruir monumentos no território que controla no Iraque, na Síria e na Líbia, é um enorme crime contra o mundo inteiro", sustentou a Al-Azhar, utilizando o acrónimo árabe para Estado Islâmico (EI).
"Aquilo que o Daesh está a fazer é um crime de guerra que a história nunca esquecerá", afirmou, acrescentando que a destruição de monumentos é proibida pela lei islâmica, a Sharia.
A Al-Azhar também instou "toda a gente que está preocupada nos países onde o Daesh e outros grupos extremistas existem a cooperar para erradicá-los".
"Vamos salvar as nossas nações árabes e islâmicas dos seus malfeitores", exortou.
O Estado Islâmico, que se tem apoderado de parcelas de território do Iraque e da Síria, começou na quinta-feira a destruir com bulldozers as ruínas de Nimrud, naquilo que as Nações Unidas classificaram como "um crime de guerra".
No mês passado, os combatentes do EI destruíram estátuas e artefactos antigos com marretas e incendiaram a biblioteca da cidade.
Nimrud foi fundada no século XIII antes de Cristo e era considerada a joia da era Assíria.
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