União Europeia condena execução de refém japonês pelos jihadistas
A União Europeia (UE) condenou hoje a execução do jornalista japonês Kenji Goto pelo grupo radical islâmico Estado Islâmico e recordou o seu compromisso na luta contra os grupos terroristas na Síria e no Iraque.
© Daily Mail
Mundo Bruxelas
"Os nossos pensamentos estão com a sua família (Goto) e com o povo do Japão", indicou o Serviço Europeu de Ação Exterior da UE num comunicado.
A UE reiterou o seu compromisso de apoio às "pessoas de todos os países que estiveram mais expostas ao terrorismo".
"Utilizaremos todos os meios à nossa disposição para contribuir com os esforços adotados a nível regional e internacional para combater esta ameaça às vidas humanas e à segurança global", referiu a nota.
A UE fará "todo o possível para assegurar que os responsáveis paguem" pelos seus crimes, segundo o comunicado.
O Estado Islâmico difundiu um vídeo em que se vê um corpo decapitado, aparentemente o cadáver do jornalista japonês, de 47 anos, sequestrado pelo grupo radical muçulmano, que controla o norte da Síria e do Iraque.
O Governo japonês acredita que é "muito provável" que o vídeo seja autêntico, "tendo em conta as análises realizadas pela equipa científica da Agência Nacional de Polícia" do Japão.
O porta-voz do Governo da Jordânia condenou o assassinato do jornalista japonês, o segundo refém executado pelo Estado Islâmico numa semana. O japonês Haruna Yukawa também foi assassinado pelo grupo terrorista.
A França, o Reino Unido, os Estados Unidos, as Nações Unidas e a Coligação Nacional Síria (oposição ao regime do presidente Bashar Al-Assad) também já condenaram a execução de Kenji Goto.
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