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Formalizada candidatura de Mbanza Congo a património da UNESCO

A candidatura do centro histórico de Mbanza Congo, norte de Angola, a património mundial da UNESCO deu entrada naquele organismo na sexta-feira, sete anos depois de iniciado o processo, anunciaram as autoridades angolanas.

Formalizada candidatura de Mbanza Congo a património da UNESCO
Notícias ao Minuto

09:49 - 31/01/15 por Lusa

Mundo Angola

A entrega formal da candidatura daquela cidade histórica da província angolana do Zaire foi feita em Paris, na sede daquela organização, cumprindo-se desta forma o calendário anunciado em 2014 pelo Ministério da Cultura de Angola, para a última fase dos trabalhos.

O projeto "Mbanza Congo, cidade a desenterrar para preservar", que tem como principal propósito a inscrição desta capital do antigo Reino do Congo, fundado no século XIII, na lista do património mundial da UNESCO, foi oficialmente lançado em 2007.

Durante uma visita a Angola, este mês, o chefe da Unidade Africana do Centro do Património Mundial da UNESCO, Edmond Moukala, afirmou que os resultados da candidatura deverão ser conhecidos até junho de 2016.

Depois de formalizada a entrega do dossiê final, a UNESCO vai agora fazer deslocar uma equipa para comprovar no terreno os dados do documento.

O centro histórico de Mbanza Congo está classificado como património cultural nacional precisamente desde 10 de junho de 2013, um pressuposto indispensável para a sua inscrição na lista de património mundial.

Envolve um conjunto cujos limites abrangem uma colina e que se estende por seis corredores.

Inclui ruínas e espaços entretanto alvo de escavações e estudos arqueológicos, que envolveram especialistas nacionais e estrangeiros.

Os trabalhos arqueológicos realizados no local envolveram a medição da fundação de pedras descobertas no local denominado de "Tadi dia Bukukua", supostamente o antigo palácio real.

Passaram igualmente pelo levantamento da missão católica, da casa do secretário do rei, do túmulo da Dona Mpolo (mãe do rei Dom Afonso I, enterrada com vida por desobediência às leis da corte) e do cemitério dos reis do antigo Reino do Congo.

Divido em seis províncias que ocupavam parte das atuais República Democrática do Congo, República do Congo, Angola e Gabão, o Reino do Congo dispunha de 12 igrejas, conventos, escolas, palácios e residências.

A propósito da candidatura, a ministra da Cultura de Angola sublinhou a "urbanidade africana tropical antiga" daquela cidade histórica, "que ainda tem muito para nos revelar", pelo que existem argumentos para garantir a classificação.

"Nós acreditamos que, aquando da avaliação, eles vão ser aceites", afirmou Rosa Cruz e Silva.

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