Perde lotaria de 27 milhões de dólares por sete segundos
O Supremo Tribunal do Canadá rejeitou o recurso de um homem do Quebeque que reclama ter direito a um prémio da lotaria de 27 milhões de dólares (19 milhões de euros) registado sete segundos após o tempo limite. Joel Ifergan já gastou "mais de 100 mil dólares (70 mil euros)" para ter, pelo menos, direito a metade do prémio (13,5 milhões de dólares) mas sem sucesso.
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Mundo Canadá
"Vou ser muito honesto, estou muito dececionado com esta decisão", afirmou Joel Ifergan, habitante de Dollard-des-Ormeaux, no oeste da ilha de Montreal, em declarações à imprensa canadiana.
Joel Ifergan disse que o atraso foi causado pelo sistema do computador central do Loto-Québec, e acredita que tem direito a metade do jackpot no valor de 13,5 milhões de dólares (9,5 milhões de euros).
A 23 de maio de 2008, comprou dois bilhetes da Super 7, pouco antes das 21:00 horas, o tempo limite. Aquela lotaria foi entretanto substituída, em 2009, pelo Lotto Max.
O homem alega que registou duas combinações, a primeira às 20:59 horas, altura em que o empregado da loja de conveniências o informou que tinha um minuto para registar os bilhetes.
O primeiro bilhete foi registado com a data de 23 de maio, correspondendo ao sorteio dessa noite. No entanto, a segunda combinação, com os números vencedores para aquela noite, de 27 milhões de jackpot, foi impresso após atraso de alguns segundos, mostrando uma data para sorteio da semana seguinte, a 30 de maio.
O homem processou o regulador da lotaria da província por sentir ter o direito a metade do jackpot. No entanto, as tentativas foram rejeitadas pelos tribunais.
Na quinta-feira, o Supremo Tribunal recusou aceitar o recurso, que segundo o homem, todo este caso em tribunal já lhe custou "mais de 100 mil dólares (70 mil euros)".
Ainda assim, aquela experiência não o impediu de comprar mais bilhetes de loteria, pois, salienta, nunca se sabe "quando é que se terá sorte".
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