Guiné Equatorial queixa-se de exclusão de cimeiras ibero-americanas de presidentes
A Guiné Equatorial queixou-se hoje de ser excluída das cimeiras ibero-americanas de chefes de Estado, apesar de ser um país signatário da ata de criação da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI).
© Lusa
Mundo OEI
A queixa foi apresentada pelo ministro dos Assuntos Externos e da Cooperação, Agapito Mba, que se reuniu hoje em Madrid com o secretário-geral da OEI para a Educação, Ciência e Cultura, Álvaro Marchesi, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
Mba disse que o seu governo não encontra razões jurídicas para tal "discriminação".
"A Guiné Equatorial é hoje em dia o centro da política africana, um país que está a impulsionar o espanhol na União Africana e que conduziu uma política ativa para que a Espanha seja membro do Conselho de Segurança da ONU", disse o chefe da diplomacia de Teodoro Obiang para justificar a inclusão do país nas cimeiras da OEI.
Marchesi aconselhou Mba a dirigir-se à Secretaria-Geral Ibero-americana (Segib) para solicitar a participação do país na cimeira de chefes de Estado e de governo.
Concordando que a Guiné Equatorial é membro de pleno direito da OEI, as partes acordaram a abertura de um gabinete em Malabo para "ampliar a cooperação e contribuir para melhorar a educação, a ciência e a cultura" no país.
A Guiné Equatorial é também, desde julho, membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com