Renamo avalia sua "saúde política" em Conselho Nacional na Gorongosa
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) avalia hoje a sua "saúde política" numa reunião na Gorongosa, Sofala, centro de Moçambique, que deverá decidir o futuro do cenário político nacional, disse á Lusa fonte partidária.
© Lusa
Mundo Moçambique
O Conselho Politico Nacional alargado do maior partido da oposição em Moçambique vai discutir a vida da organização e analisar a atual situação económica e política, neste último, prevendo um debate profundo sobre a fraude eleitoral, que leva o partido a não reconhecer os resultados das eleições de 15 de outubro, exigindo um Governo de Gestão, e a ameaçar impor a nomeação dos governos nas províncias com resultados a seu favor.
"Esta é a primeira reunião em que estão todos os órgãos do partido juntos, porque vamos discutir a vida do partido", precisou à Lusa Antonio Muchanga, porta-voz do partido, assegurando que o órgão deverá tomar decisões importantes que "vão ditar o futuro do partido e da política em Moçambique".
A Renamo rejeita os resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que dão vitória á Frelimo e a Filipe Nyusi e colocam a Renamo e Afonso Dhlakama em segundo lugar e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro maior partido e o seu candidato, Daviz Simango, em terceiro lugar.
Os resultados ainda terão de ser validados pelo Conselho Constitucional moçambicano.
Afonso Dhlakama - líder da Renamo, que teve um regresso apoteótico, sábado, na antiga Vila Paiva (Gorongosa), onde se manteve escondido por 11 meses após assalto, pelo exército, do seu acampamento em Sadjundjira - , garantiu que a reunião vai tomar decisões que vão ajudar o Conselho Constitucional a "ajuizar melhor".
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