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Ataque em Peshawar foi o "11 de setembro" paquistanês

O chefe da diplomacia paquistanesa Sartaj Aziz, disse hoje que o massacre de 133 estudantes em Peshawar perpetrado pelos talibãs significa para o Paquistão um "11 de setembro" que vai "alterar a abordagem" no seu combate ao terrorismo.

Ataque em Peshawar foi o "11 de setembro" paquistanês
Notícias ao Minuto

16:02 - 19/12/14 por Lusa

Mundo Sartaj Aziz

O ataque, reivindicado por rebeles islamitas do Movimento dos talibãs do Paquistão (TTP), provocou uma onde de choque e de protestos no país e no estrangeiro, e conduziu o governo de Islamabad a reafirmar a sua determinação em erradicar os grupos terroristas do seu país, sem distinção.

"É uma tragédia nacional" que "altera a abordagem", declarou Aziz em declarações à agência noticiosa AFP, numa referência ao assalto que, com 149 mortos no total, é o mais sangrento ato terrorista da história de um país confrontados há dez anos com sucessivas vagas de violência.

"Este 16 de dezembro é para nós um mini 11 de setembro", acrescentou Aziz, o principal conselheiro diplomático do primeiro-ministro Nawaz Sharif, sublinhando que o 11 de setembro de 2001 "mudou os Estados Unidos e todo o mundo".

"Isto sacudiu toda a sociedade paquistanesa, a fez-nos ultrapassar uma barreira na nossa estratégia antiterrorista", sublinhou.

O Paquistão tem sido frequentemente acusado de praticar "jogo duplo" com os grupos islamitas, apoiando os que podem defender os seus interesses nos países vizinhos, como os rebeldes talibãs no Afeganistão ou os 'jihadistas' anti-indianos da Caxemira.

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