"No Luxemburgo, o Tribunal da UE (União Europeia) retirou da lista de organizações terroristas o Hamas que cometeu inúmeros crimes de guerra e incontáveis atos terroristas", indicou Netanyahu, citado num comunicado do seu gabinete.
"Parece que demasiados na Europa, onde seis milhões de judeus foram massacrados, nada aprenderam", sustentou.
O chefe do governo disse que os israelitas aprenderam e continuarão a defender o seu povo e o seu Estado "contra as forças do terror, da tirania e da hipocrisia".
O Tribunal Geral Europeu, chamado a pronunciar-se pelo Hamas, determinou a retirada do movimento radical palestiniano da lista de grupos terroristas por razões processuais, mantendo temporariamente o congelamento dos seus bens na Europa.
O Conselho Europeu tem agora três meses para tomar uma nova decisão em relação ao congelamento dos fundos e dois meses para recorrer da decisão do tribunal.
A Comissão Europeia indicou que a UE "continua a considerar o Hamas uma organização terrorista".
Logo após ter tido conhecimento da decisão, Netanyahu exigiu que a UE voltasse a incluir na lista o Hamas, enquanto este saudou a decisão do tribunal.