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De modelo a sem-abrigo: a história de uma viciada em crack

Chama-se Loemy Marques e há cerca de dois anos era uma modelo, com algum trabalho já publicado, ainda à procura de fama. Agora vive na rua e desespera para tentar sustentar o seu vício. Loemy fuma crack e é uma miragem de quem foi. A sua notícia ficou conhecida este fim-de-semana, através da imprensa brasileira.

De modelo a sem-abrigo: a história de uma viciada em crack
Notícias ao Minuto

15:22 - 24/11/14 por Notícias Ao Minuto

Mundo São Paulo

Loemy Marques era uma modelo brasileira, ainda em ascensão. O cachimbo de crack levou-a ao vício e o vício levou-a às ruas de São Paulo. A sua história corre agora a imprensa brasileira, que a procura por um exclusivo, conta o Folha.

Tudo começou a 15 de setembro de 2012 quando a assaltaram. Dois homens roubaram-lhe dois telemóveis e 800 reais (cerca de 250 euros). Colocaram-lhe um cachimbo com a droga na boca. A sensação descreveu-a como uma “tomada para carregar”, cita o Folha. Começou assim um vício que lhe trouxe de volta abusos – já tinha sido vítima do padrasto na infância – e a levou mesmo à prostituição.

Longe das passerelles e das sessões fotográficas, Loemy chegou a tentar internar-se e até voltar para o interior de Mato Grosso, onde vive a família. No entanto, voltava sempre às ruas. Corrigimos: volta sempre às ruas. Loemy tem agora uma nova fama que é toda uma história sobre o vício do crack.

No sábado, a fama de Loemy voltou às revistas. Na capa da Veja São Paulo há duas fotos suas, uma bonita, nos tempos de modelo, outra agora, nas ruas da gigantesca metrópole. Os jornalistas saíram à rua para encontrar numa esquina da alameda Clevelanda. Ali funciona o que chamam de ‘cracolândia’.

Os jornalistas oferecem-lhe propostas: pagam-lhe o tratamento mas querem o exclusivo. Sem sucesso. Outro oferece-se para lhe comprar tabaco. Consegue uns minutos a sós com a modelo, que volta com um maço de Marlboro e um chocolate. “Estou confusa, quero fumar”, cita a Folha na sua edição online.

Loemy, mais magra do que nunca, do alto dos seus 1,79 metros, admite que está acordada “há dois dias”. Evita conversar. A sua história agora é motivo de conversa num país que tem no crack um dos seus dramas de rua. A bonita modelo ainda não sabe o que vai fazer. Por enquanto, as ruas vão continuar a ser a sua casa.

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