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O que a ciência sabe sobre a preguiça

Toda a gente sabe o que é e já a usou como desculpa para não fazer alguma coisa. É aquilo que faz as pessoas ‘arrastarem-se’ da cama para o sofá, que afeta a produtividade no local de trabalho. Sim, falamos da preguiça, essa arte de não querer fazer nada.

O que a ciência sabe sobre a preguiça
Notícias ao Minuto

20:00 - 23/11/14 por Notícias Ao Minuto

Mundo Estudo

Preguiça. Esse pecado capital que torna as pessoas lentas, sem vontade… preguiçosas, a bem dizer. Afeta muitos e é, por vezes, usada como desculpa para a pessoa se ‘esquivar’. Mas, o que se sabe sobre a preguiça? A revista Exame compilou os vinte factos científicos sobre esta condição, que para muitos é um defeito. O Notícias Ao Minuto mostra-lhe alguns.

Há mais de cem anos descobriu-se um remédio anti preguiça: Em 1905, a revista Scientific America anunciava a descoberta de uma substância que, na altura, os cientistas diziam ser capaz de combater a preguiça. O alemão Wolfgang Weichardt foi o mentor desta descoberta que defendia que a administração de quatro doses deste remédio nas pessoas fazia com que não se cansassem com tanta facilidade.

A arte de não fazer o que quer que seja e que ajuda o cérebro: Andrew Smart, neurocientista da universidade de Nova Iorque, escreveu o livro ‘Auto-pilot: the Art and Science of Doing Nothing’ (‘Piloto automático: a arte e a ciência de não fazer nada’) para descrever a preguiça como uma fonte positiva de descanso do cérebro. Para este norte-americano, longas pausas são fundamentais para fortalecer o autoconhecimento e a criatividade.

Preguiça? A culpa é dos meus pais: um estudo realizado em Missouri, nos Estados Unidos, revela que existem genes da preguiça… pelo menos em ratos. Após um estudo que incluiu dez gerações de ratos, os cientistas detetaram que existem 36 genes que interferem diretamente com a motivação para qualquer atividade física.

É natural sentir preguiça: Christopher Hsee, cientista da Universidade de Chicago, revela que a preguiça é uma condição natural do ser humano. Segundo a Exame, esta conclusão surgiu depois de um estudo com 98 estudantes, que, após preencher dois questionários com 15 minutos de intervalo, escolheram (68%) a forma mais rápida e próxima para os entregar.

A mentira escondida em falsas viroses: Um estudo levado a cabo pela Benenden Health, no Reino Unido, indica que a preguiça é muitas vezes camuflada por falsas doenças ou indisposições dos funcionários que não querem ir trabalhar.

Café, o aliado: Se pensa que o café o vai livrar da preguiça, desengane-se. Um estudo norte-americano, escreve a Exame, fez uma experiência com ratos, colocando-os à procura de alimentos em dois buracos, um com açúcar e outro com café. Os que optaram pelo açúcar, mostraram-se mais ativos para descobrir mais buracos; os que escolheram o café, nem sequer se deram ao trabalho de procurar uma fonte de alimento doce. A prova de que o café não afasta a preguiça chegou quando os ratos que consumiram a açúcar tiveram que consumir café: acabaram por ficar tão preguiçosos como os primeiros.

Ver muita televisão aumenta a preguiça: Linda Pagani, investigadora da universidade de Montreal, no Canadá, revela que as crianças até aos dois anos e meio que vêm muita televisão têm uma maior tendência em tornar-se preguiçosas a partir dos quatro anos.

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