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Burkina Faso: Bruxelas defende que cabe ao povo decidir o futuro

A União Europeia (UE) defendeu hoje que "cabe ao povo do Burkina Faso decidir o seu futuro", depois dos tumultos exigindo a demissão do Presidente e do anúncio pelas Forças Armadas da criação de um órgão de transição.

Burkina Faso: Bruxelas defende que cabe ao povo decidir o futuro
Notícias ao Minuto

13:55 - 31/10/14 por Lusa

Mundo Diplomacia

"Apelamos para o sentido de responsabilidade de todas as forças políticas, das Forças Armadas e das instituições republicanas, assim como do povo do Burkina Faso, para construírem juntos um novo futuro para o país, de forma tranquila e no respeito pelos princípios democráticos e constitucionais", afirmou um porta-voz do serviço diplomático da UE.

Dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se nos últimos dias na capital do Burkina Faso, Ouagadougou, exigindo a demissão do presidente Blaise Compaoré.

Já depois da tomada de posição da UE, Blaise Compaoré anunciou a demissão.

Na quinta-feira, os protestos degeneraram em tumultos que se saldaram na morte de pelo menos 30 pessoas.

Os protestos no país foram desencadeados pela decisão de Compaoré de rever a Constituição para prolongar o mandato presidencial. O projeto foi retirado, mas a oposição mantém a exigência de que Compaoré abandone o cargo.

As forças armadas do Burkina Faso anunciaram na quinta-feira a dissolução do Governo e do parlamento, a instauração de um recolher obrigatório e a criação de um órgão de transição, depois de o presidente, no poder há 27 anos, ter afirmando que não se demite, num discurso transmitido pela televisão.

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