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Há 15 mil jihadistas estrangeiros de mais de 80 países

Cerca de 15 mil combatentes estrangeiros, de mais de 80 países, viajaram para a Síria e Iraque para se juntarem a grupos extremistas, numa "escala sem precedentes", segundo um relatório das Nações Unidas hoje publicado no Reino Unido.

Há 15 mil jihadistas estrangeiros de mais de 80 países
Notícias ao Minuto

12:43 - 31/10/14 por Lusa

Mundo Nações Unidas

De acordo com o estudo da ONU, publicado no jornal britânico The Guardian, estas pessoas, que viajaram para integrar o autoproclamado Estado Islâmico (EI) e outros grupos radicais, têm origem em "países que não enfrentaram antes desafios relacionados com a Al-Qaeda".

O número de jihadistas estrangeiros desde 2010 ultrapassa "em muitas vezes" o total dos 20 anos anteriores, segundo o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

De acordo com o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, "entre 12 a 15" cidadãos nacionais estarão a combater nas fileiras do EI e "dois ou três" têm intenções de regressar ao país. Esta quinta-feira, o governante avisou que os portugueses que se juntem ao grupo radical serão considerados terroristas.

A ONU alertou que mais países do que nunca enfrentam o problema de lidar com os combatentes que regressam dos países em guerra.

A Agência Central de Informações (CIA) dos Estados Unidos referiu no mês passado que existirão entre 20.000 a 31.500 militantes do EI no Iraque e na Síria, um número muito superior a estimativas anteriores.

Um responsável dos serviços de segurança dos Estados Unidos estimou que entre os 15 mil combatentes estrangeiros haja perto de dois mil ocidentais.

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