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Como numa relação se vai de um 'amo-te' a um 'OK'

Conta o Telegraph que uma analista de dados de Chicago, Alice Zhao, divulgou no seu blogue uma análise às mensagens que foi trocando com o em tempos namorado ? e hoje em dia marido. E não deixa de ser curioso ver as palavras que foram ganhando e perdendo destaque ao longo do tempo.

Como numa relação se vai de um 'amo-te' a um 'OK'
Notícias ao Minuto

19:21 - 24/10/14 por Notícias Ao Minuto

Mundo Análise

Em outubro de 2008, Alice Zhao, uma analista de dados de Chicago, começou a namorar com o homem que se viria a tornar-se seu marido. Ao longo dos anos seguintes, Alice tomou nota de todas as SMS (mensagens de telemóvel) que enviaram um ao outro. Agora, dá-nos a conhecer a sua análise. E ficamos assim a saber como, por mensagens, uma relação se transforma.

A formação profissional de Alice não é de todo alheia à tarefa que escolheu. Cinco anos depois de ter começado a compilar a informação, passou à análise. E não é de todo surpreendente vermos que, no início, um simples “hey” – um cumprimento em inglês – pontuava a maior parte das conversas. Depois foi o nome próprio de cada um e a palavra “beijo” que se tornaram as mais comuns nas SMS.

À medida que a relação se desenvolveu, a palavra “amor” foi surgindo cada vez mais, conquistando um lugar de destaque nos primeiros anos de relação. Com o tempo, do namoro resultou o casamento e, já vivendo juntos, a palavra “amor”- habitualmente surgindo num “amo-te”- foi sendo substituída por outras palavras mais práticas, como “casa” e “jantar”. Algumas destas, aliás, já surgiam muito antes. Mas como nota a própria, foi mudando o contexto em que eram usadas.

Explica a própria Alice no seu blogue, que o Telegraph deu a conhecer, que as mensagens se foram tornando mais previsíveis. Na sua análise, Alice realça também que ao início, como não estavam tanto tempo juntos, as mensagens ganhavam maior importância em termos de comunicação.

Hoje em dia não é o caso. Talvez por isso não se estranhe assim tanto que a palavra mais usada hoje em dia seja um 'OK'. Mas Alice não se assusta com a ideia. Não vê nisso o fim da paixão, apenas circunstâncias. Como escreve a própria: “Agora posso virar-me na cama, enroscar-me e sussurrar ao ouvido do meu marido” o tal amo-te que em tempos tomou conta das sms do casal.

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