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Dirigentes do Partido Comunista Chinês expulsam vários altos responsáveis

O Comité Central do Partido Comunista Chinês (PCC), que se reuniu esta semana, excluiu do partido vários altos responsáveis e defendeu "uma governança regida pela lei", mas "com características chinesas", anunciou hoje a agência estatal Xinhua.

Dirigentes do Partido Comunista Chinês expulsam vários altos responsáveis
Notícias ao Minuto

15:59 - 23/10/14 por Lusa

Mundo China

O plenário do Comité Central, o quarto da era iniciada com o 18.º congresso do PCC em novembro de 2012, juntou os cerca de 200 membros titulares e 170 suplentes durante quatro dias num hotel de Pequim.

Segundo a Xinhua, durante a reunião foram expulsos cinco altos responsáveis do PCC, vários deles aliados do ex-chefe de segurança do país, Zhou Yongkang, bem como um general do Exército Popular de Libertação, ex-comandante-adjunto da região militar de Chengdu (sudoeste).

Entre os excluídos encontram-se Li Dongsheng, vice-ministro da Segurança Pública, Jiang Jiemin, ex-chefe da Comissão de Controlo e da Administração de Bens Públicos, e Wang Yongchun, antigo vice-presidente do gigante petrolífero China National Petroleum Corp.

Li Chuncheng, antigo líder do partido na província de Sichuan (sudoeste), e Wan Qingliang, secretário do PCC em Cantão (sul), foram outros dos expulsos.

Todos foram vítimas da vasta campanha anticorrupção lançada sob a égide do presidente Xi Jinping, há dois anos no poder.

Paralelamente à luta anticorrupção, Pequim intensificou a repressão das vozes dissidentes, prendendo centenas de advogados, universitários, jornalistas, ativistas e até bloguistas considerados demasiado críticos.

Esta reunião à porta-fechada era oficialmente dedicada à "autoridade da lei", o que é referido no documento final divulgado pela agência oficial chinesa.

É proposto "apoiar totalmente a governança nacional segundo a lei, com o objetivo de construir um sistema legal socialista com características chinesas".

A China "irá garantir" que a direção do PCC concretiza aqueles objetivos, assinala a Xinhua, indicando que "um plano (para reforçar) a autoridade da lei na segunda economia mundial" foi elaborado durante a cimeira, embora sem revelar detalhes do mesmo.

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