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Exame psiquiátrico para homem que se inflitrou na Casa Branca

Um juiz federal ordenou hoje uma avaliação psiquiátrica ao homem que a 19 de setembro se introduziu na Casa Branca, depois da primeira avaliação ter concluído pela sua irresponsabilidade criminal.

Exame psiquiátrico para homem que se inflitrou na Casa Branca
Notícias ao Minuto

06:19 - 22/10/14 por Lusa

Mundo Omar Gonzalez

Omar Gonzalez, preso desde que foi detido no interior da Casa Branca, não se declarou culpado a 01 de outubro passado, por se ter introduzido ilegalmente, na posse de uma arma perigosa e de munições, no interior de um edifício protegido.

Um grande júri americano culpou-o de "ataque, resistência e obstrução" a dois agentes do Serviço Secreto, a polícia de elite encarregada de proteger o Presidente norte-americano.

Preso desde aí num estabelecimento prisional em Washington, este veterano da guerra do Iraque foi submetido, a 17 de outubro, a uma avaliação psiquiátrica que concluiu que não pode ser responsabilizado a nível criminal, anunciou na audiência a juiz Rosemary Collyer.

"Era apenas uma avaliação, não um exame psiquiátrico mais profundo", acrescentou, precisando que a defesa pode recorrer.

O advogado David Bos reafirmou "não ter dúvida" de que o seu cliente está apto a ser julgado criminalmente, ainda que não se tenha oposto a um exame alargado a nível psiquiátrico caso persista alguma dúvida por parte do tribunal.

A juiz federal ordenou assim a transferência do prisioneiro para uma "estrutura adequada", assim como determinou que seja submetido a um exame psiquiátrico total nos próximos 30 dias. A avaliação realizar-se-á a 03 de dezembro.

Na noite de 19 de setembro, Omar Gonzalez, de 42 anos, escalou os 2,30 metros do portão norte da Casa Branca e atravessou mais de 60 metros de relvado do complexo antes de ter sido mandado parar por um agente dos Serviços Secretos.

Omar Gonzalez conseguiu entrar pela porta principal da Casa Branca, introduzindo-se no piso térreo e percorrendo várias salas até ser detido no Salão Leste. Na altura era portador de uma faca dobrável no bolso e tinha várias munições no interior da viatura, que estava estacionada nas proximidades.

Barack Obama e a família tinham saído há pouco tempo da Casa Branca, mas o incidente acabou por dar origem a críticas às falhas no sistema de segurança do Presidente, provocando a abertura de uma investigação e a demissão do diretor dos Serviços Secretos.

Depois da detenção, Omar Gonzalez, que sofre de stress pós-traumático desde que combateu no Iraque, explicou que estava preocupado com a "atmosfera de colapso" que se vive e queria transmitir essa preocupação ao Presidente, a fim de que ele a passasse ao seu "staff".

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