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Submarino e cargueiro da II Guerra encontrados ao largo dos EUA

Um submarino alemão e um navio mercante americano, da II Guerra mundial, foram descobertos no fundo do Oceano Atlântico ao largo da Carolina do Norte, Estados Unidos, anunciaram hoje as autoridades norte-americanas.

Submarino e cargueiro da II Guerra encontrados ao largo dos EUA
Notícias ao Minuto

06:23 - 22/10/14 por Lusa

Mundo Carolina do Norte

Os navios tinham afundado na Batalha do Atlântico, em 1942, e estavam por isso desaparecidos há mais de sete décadas, numa zona conhecida pelo sugestivo nome de Cemitério do Atlântico.

As pesquisas feitas pelo Instituto de Santuários Marinhos, da Agência Americana Oceanográfica e Atmosférica (NOAA), levaram à descoberta, em agosto passado, dos navios, a cerca de 48 quilómetros da costa, a 220 metros de distância um do outro.

A descoberta do submarino alemão U-576 e do cargueiro Bluefields permite obter informações importantes sobre a histórica batalha militar e sobre os campos de batalha dos submarinos da segunda guerra, disse a NOAA.

O confronto deu-se a 15 de julho de 1942, quando um comboio de navios de carga, escoltado desde Norfolk (Virgínia) e em direção à Florida, foi atacado pelo submarino alemão.

"O U-576 afundou o cargueiro Bluefields, com pavilhão da Nicarágua, e danificou gravemente outros dois navios", explicou a NOAA.

Em resposta, acrescentou, o avião Kingfisher, da Marinha norte-americana, encarregue de garantir a proteção aérea do comboio, bombardeou o submarino, ajudado pelo navio mercante Unicoi.

Os dois navios afundaram, mas apenas 45 marinheiros alemães foram mortos na batalha. O local onde o submarino afundou é considerado como um cemitério militar pela Alemanha e está protegido pela lei internacional.

"A República Federal da Alemanha não manifestou interesse pela recuperação dos restos do U-576 e não fará parte do projeto", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, em comunicado.

O Governo alemão acrescentou que, estando os restos numa zona de proteção especial, é lá que, se possível, devem de permanecer, para "permitir que os mortos descansem em paz".

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