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Trabalho infantil na América Latina e Caraíbas abrange 12,5 milhões

O trabalho infantil na América Latina e Caraíbas abrangeu cerca de 12,5 milhões de crianças em 2013, estimou o Departamento do Trabalho dos EUA, em documento divulgado na terça-feira.

Trabalho infantil na América Latina e Caraíbas abrange 12,5 milhões
Notícias ao Minuto

07:24 - 08/10/14 por Lusa

Mundo Washington

No seu relatório anual sobre as piores formas de trabalho infantil, o departamento governamental norte-americano destacou os "avanços notáveis" para erradicar esta prática verificados em sete Estados e a persistência de problemas na Venezuela, no Uruguai, na República Dominicana e no Haití.

Aqueles 12,5 milhões de crianças representam 8% do total de menores latino-americanos e foram localizadas a trabalhar tanto em atividades formais como informais.

As populações indígenas e afrodescendentes têm "taxas desproporcionadas de trabalho infantil", se bem que as crianças migrantes também corram um "risco particular" de cair em atividades "de exploração, como os serviços domésticos".

Os avanços notáveis mencionados são localizados no Chile, Colômbia, Perú, Equador, Brasil, Costa Rica e El Salvador.

O documento elogia ainda "muitos governos" da região por "aumentarem os seus esforços de proteção social" para prevenir que os pais mandem os filhos trabalhar por necessidade.

Mas "13 países da região", que o documento não identifica, carecem de programas suficientes face "à ocupação mais comum para as crianças da região: o trabalho perigoso na agricultura", especialmente comum entre meninos afrodescendentes ou indígenas.

Outro trabalho frequente é "o serviço doméstico, em que predominam as meninas", acrescido do uso de meninos para atividades ilícitas, seja o cultivo e tráfico de drogas, seja a participação em gangues criminosos, "especialmente nas áreas fronteiriças".

No Brasil, onde dados oficiais apontam para a existência de 3,1 milhões de crianças a trabalhar, os EUA destacam "o aumento do orçamento" para a proteção social e a melhoria do programa contra o trabalho infantil, mas apontam também a persistência do uso de menores "na agricultura e no serviço doméstico".

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