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Netanyahu exorta Obama a impedir que Irão se torne potência nuclear

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, insistiu hoje junto do Presidente dos EUA na necessidade de impedir que o Irão se converta numa "potência nuclear" após as negociações sobre o seu controverso programa.

Netanyahu exorta Obama a impedir que Irão se torne potência nuclear
Notícias ao Minuto

19:03 - 01/10/14 por Lusa

Mundo Israel

De visita à Casa Branca, em Washington, e numa referência às negociações que decorrem com as principais potências internacionais sobre o seu programa atómico, o primeiro-ministro israelita considerou que o Irão "procura um acordo que levantaria as duras sanções (...) e o deixaria à beira de se converter numa potência nuclear".

"Espero firmemente que, sob a sua liderança, isso não aconteça", insistiu Netanyahu no início da sua reunião e dirigindo-se a Barack Obama.

Por sua vez, o Presidente norte-americano assegurou que informaria Netanyahu "dos avanços registados na negociação do programa nuclear do Irão, que obviamente foi uma grande prioridade não apenas para Israel, mas também para os Estados Unidos e o mundo".

Durante o seu discurso na passada segunda-feira na Assembleia geral da ONU, Netanyahu considerou o Irão " a ameaça mais grave" que o mundo enfrenta e exigiu o desmantelamento do programa nuclear de Teerão.

Os dois responsáveis também sublinharam a recente iniciativa militar internacional, liderada pelos EUA, para "combater e em última análise destruir" o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, apesar de Obama não ter deixado de recordar o recente conflito na Faixa de Gaza.

Antes do encontro com o primeiro-ministro israelita, o chefe da Casa Branca pronunciou-se assim pela necessidade de "mudanças" que permitam evitar outra "tragédia", e que em simultâneo "garantam a segurança" de Israel.

"Temos de encontrar um caminho para alterar o 'status quo' entre israelitas e palestinianos", disse Obama. Na sua perspetiva, deverá garantir-se que os israelitas "estejam seguros em suas casas e os estudantes nas escolas perante a possibilidade do lançamento de um 'rocket'", mas que também não se repita "a tragédia de que crianças palestinianas sejam assassinadas".

O Conselho de direitos humanos da ONU estabeleceu uma comissão que vai investigar eventuais violações do direito internacional perante as suspeitas de crimes de guerra na Faixa de Gaza, uma reiterada acusação dos palestinianos na sequência da recente ofensiva israelita de 50 dias contra o enclave.

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