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Um detido em novas operações antiterrorismo

Um homem foi detido pela polícia australiana numa nova operação lançada hoje, em Melbourne, no sul do país, contra presumíveis terroristas islâmicos, informam os 'media' locais.

Um detido em novas operações antiterrorismo
Notícias ao Minuto

09:10 - 30/09/14 por Lusa

Mundo Austrália

O suspeito terá, alegadamente, transferido cerca de 12.000 dólares (9.458 euros) para um cidadão norte-americano que combate na Síria, disse Neil Gaughan, Comissário-adjunto da Polícia Federal Australiana, em declarações aos jornalistas.

Uma centena de agentes levou hoje a cabo uma série de rusgas em sete bairros da cidade australiana de Melbourne, no quadro de uma investigação iniciada há oito meses, com base em informações facultadas pelo FBI.

"Posso confirmar que o homem de 23 anos, de Seabrook (bairro de Melbourne) será acusado de facilitar intencionalmente fundos a uma organização terrorista", realçou Neil Gaughan.

As autoridades australianas indicaram, porém, não dispor de informação "que indique este homem está implicado no planeamento de um ataque" ou relacionado com o jovem de 18 anos, abatido na semana passada pela polícia, depois de esfaquear dois agentes em Melbourne.

A 18 de setembro, 15 pessoas, alegadamente membros do Estado Islâmico, acusadas de planear o sequestro e a decapitação de civis, foram detidas na sequência de ações policiais levadas a cabo nas cidades australianas de Sydney e Brisbane.

Um dos presumíveis cabecilhas do grupo, Omarjan Azari, foi acusado por um tribunal de Sydney de planear um ataque que previa a seleção aleatória de pessoas para a sua posterior execução.

A Austrália elevou, este mês, o seu nível de alerta terrorista de "médio" para "alto", feito ocorrido pela primeira vez em dez anos.

A participação de tropas australianas em missões de abastecimento de armas e munições às forças que lutam contra os 'jihadistas' no norte do Iraque e na Síria e os receios relativamente ao regresso de extremistas nascidos na Austrália ou com passaporte do país que combatem nas fileiras do Estado Islâmico (EI) foram duas das razões invocadas.

Segundo as estimativas de Camberra, participam em combates na Síria e no Iraque mais de 160 australianos, dos quais pelo menos 20 conseguiram regressar ao país, cuja legislação prevê penas de até 20 anos de cadeia para os cidadãos que se envolverem em conflitos armados no estrangeiro.

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