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Obesidade e diabetes podem ser explicados pelo uso de adoçantes

Os adoçantes artificiais aumentam os niveís sanguíneos da glicose, revelou um estudo desenvolvido no Institute of Science, em Israel. Estes adoçantes podem provocar diabetes ou ser mesmo uma das causas da obesidade. Os especialistas desaconselham o uso destes adoçantes nos alimentos e bebidas, dá conta o Jornal de Notícias.

Obesidade e diabetes podem ser explicados pelo uso de adoçantes
Notícias ao Minuto

08:40 - 29/09/14 por Notícias Ao Minuto

Mundo Estudo

Um estudo revelou que uma das causas da diabetes e da obesidade poderá ser o uso de edulcorantes artificiais que estão presentes em bebidas e alimentos, ou seja, os adoçantes artificiais elevam os níveis sanguíneos de glicose.

A investigação foi realizada pelo Institute of Science, em Israel, e publicada na revista Nature. As cobaias foram ratos, sendo que os adoçantes artificiais levaram a uma alteração na sua flora intestinal e consequentemente alteraram os processos metabólicos como a intolerância à glicose.

O endocrinologista Duarte Pignatelli explicou que “o problema causado pelos adoçantes já tinha sido descrito e a novidade é sobretudo a explicação do mecanismo pelo qual ele ocorre, isto é, a alteração causada pelos adoçantes artificiais na flora intestinal”.

O médico admite que alguns factos deste estudo possam ser contestados, mas sublinha que “o estudo é muito válido e merece ser tido em consideração para repensarmos o que fazer quanto ao uso dos adoçantes artificiais”.

“Fica cada vez menos recomendável o uso de adoçantes artificiais em pessoas que não sejam diabéticas ou que não sejam obesas” mas que “a alternativa não é voltar para os açúcares clássicos porque eles também causam o mesmo tipo de problemas”, afirma Duarte Pignatelli.

Como solução, o médico afirma que o melhor “é não usar nada para adoçar os alimentos ou bebidas”. “Para uma pessoa se manter saudável só há uma solução: começar imediatamente a treinar o cérebro a não procurar desenfreadamente alimentos e bebidas doces”.

Já a presidente da Associação Portuguesa de Dietistas, Zélia Santos, indica que como o estudo foi desenvolvido em ratos pelo que ainda é muito prematuro “extrapolar para humanos”. No entanto, assume que “são resultados pertinentes a ter em consideração no desenvolvimento de futuros trabalhos científicos”.

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