Coligação internacional matou crianças em ataques aéreos
Os ataques aéreos na Síria liderados pelas forças da coligação internacional resultaram na morte de civis, incluindo crianças, de acordo com o avançado pelo Observatório dos Direitos Humanos da Síria.
© Reuters
Mundo Síria
O Observatório dos Direitos Humanos da Síria adiantou, esta terça-feira, que morreram, pelo menos, 58 pessoas nos bombardeamentos liderados pelos Estados Unidos contra posições dos 'jihadistas' do Estado Islâmico na Síria.
De acordo com o Observatório, 50 das vítimas eram combatentes da Frente al-Nosra, o ramo sírio da Al Qaeda e os restantes eram civis, entre os quais duas crianças e uma mulher.
Os ataques tinham como alvo um edifício residencial em Aleppo usado pelo grupo.
A coligação liderada pelos Estados Unidos tem, ainda, como alvos campos de treino, sedes e estruturas onde estejam armazenadas armas, na Síria, com várias bases do Estado Islâmico “destruídas ou danificadas” nas cidades de Raqqa, Deir al-Zor, Hasakah e Albu Kamal.
Os Estados Unidos anunciaram ontem o início da ofensiva internacional contra o Estado Islâmico na Síria, sem referir a Frente al-Nosra, mas, hoje, num comunicado, o Pentágono admitiu ter atacado também bases de um grupo ligado à Frente al-Nosra a oeste de Aleppo.
Fontes oficiais citadas pelos jornais Washington Post e New York Times precisaram que cinco Estados árabes estão envolvidos na ofensiva: Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Qatar.
O governo sírio afirmou hoje que apoia e está preparado para colaborar com "qualquer esforço internacional" contra os grupos jihadistas, desde que a soberania nacional e as resoluções internacionais sejam respeitadas.
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