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EUA enviam meios militares para combater vírus em África

Os EUA vão mobilizar meios militares em África para lutar contra o ébola, anunciou o presidente Barak Obama numa entrevista divulgada hoje, na qual lamenta que a epidemia esteja a escapar ao controlo das autoridades.

EUA enviam meios militares para combater vírus em África
Notícias ao Minuto

21:17 - 07/09/14 por Lusa

Mundo Ébola

Em entrevista à NBC, o presidente norte-americano revela que os EUA vão enviar meios militares, incluindo unidades de quarentena, para ajudar os países a lutar contra o vírus, e equipamentos para garantir a segurança das equipas médicas que trabalham localmente.

Obama realçou que países como a Guiné, a Serra Leoa e a libéria tem feito "progressos significativos na luta contra a doença", mas "não têm infraestruturas de saneamento adequadas".

"Atualmente, o problema, que poderia ter sido resolvido, está fora de controlo, porque os pacientes não são colocados de quarentena como deveriam ser. As pessoas não são formadas como deveriam ser. Há falta de profissionais de saúde pública", acrescentou.

Mesmo com as medidas adequadas, o presidente norte-americano estima que deverão passar "muitos meses" até a situação estar sob controlo em África, salientando que, se nada for feito, o vírus deverá espalhar-se "até outras regiões do mundo".

Este anúncio ocorre dois dias depois de a União Europeia se ter comprometido a desbloquear 140 milhões de euros para o combate à doença, nomeadamente para melhorar os sistemas de água e de saneamento e instalação de laboratórios móveis para detetar o vídeo e treino de mais médicos.

Também o Banco Mundial prometeu 200 milhões de dólares no início de agosto e a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou no final de julho um plano de 100 milhões de dólares para apoiar a ajuda humanitária nos países afetados.

O ébola tem elevada mortalidade e transmite-se apenas por contacto direto com fluidos corporais de pessoas infetadas ou através de objetos como agulhas e seringas contaminadas, provocando febre, vómitos, diarreias e, às vezes, hemorragias internas.

Não existe cura, mas a OMS decidiu na sexta-feira utilizar imediatamente todos os tratamentos experimentais, esperando que uma vacina esteja disponível em novembro, prioritariamente para os profissionais de saúde.

De acordo com a OMS, desde o princípio do ano foram infetadas perto de 4.000 pessoas com a doença e cerca de 2.000 delas morreram.

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