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Governo diz que ex-presidente catalão não ficará impune

O ministro da Fazenda espanhol, Cristóbal Montoro, assegurou hoje que as autoridades vão levar "até ao final" a investigação sobre a alegada fraude fiscal cometida pelo ex-presidente do Governo regional catalão, Jordi Pujol.

Governo diz que ex-presidente catalão não ficará impune
Notícias ao Minuto

12:08 - 02/09/14 por Lusa

Mundo Cristóbal Montoro

Montoro, que falava na Comissão de Orçamento do Congresso de Deputados, garantiu que o Governo atuará de forma administrativa e judicial e que não se pode descartar que se tenham cometido um ou vários delitos.

Jordi Pujol, uma das principais figuras da política catalã, confessou numa carta em 25 de julho que a sua família não tinha regularizado uma fortuna no valor de mais de 4 milhões de euros, que alega serem provenientes de uma herança, e que estavam depositados em bancos em Andorra.

No mesmo dia Pujol, apresentou uma denúncia contra pessoas incertas por terem revelado a existência das contas da família.

A confissão de Pujol causou uma forte convulsão política na Catalunha e no resto de Espanha, com exigências de que o ex-presidente regional renuncie a todos os privilégios de que gozava em função do cargo que ocupou durante 23 anos.

Na sua intervenção hoje, Montoro garantiu que Pujol não foi um dos cidadãos espanhóis que se acolheu à amnistia fiscal aprovada pelo Governo espanhol em 2012.

Ao mesmo tempo, porém, criticou o "comportamento ético e político reprovável" que "poucos podiam imaginar" do ex-presidente do Governo regional.

Sublinhou ainda que a confissão de Pujol "não foi espontânea" mas sim uma resposta quando o ex-líder catalão se viu "acurralado" pelos investigadores.

Para Montoro o caso da família Pujol é um "dos mais graves" de fraude fiscal em termos qualitativos, tendo causado "alarme social", assegurando que o caso não se fecha com o pedido de perdão público.

Entretanto, em Barcelona, a Comissão de Assuntos Institucionais do Parlamento catalão aprovou hoje por unanimidade a convocatória de Jordi Pujol para que dê explicações sobre o património oculto que confessou ter.

Pujol será informado da decisão da comissão tendo ainda que decidir se vai ou não ao parlamento dar explicações.

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