Austrália diz que se justifica "força extrema" contra Estado Islâmico
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, defendeu hoje que o uso da "força extrema" se justifica no combate aos militantes do Estado islâmico.
© Lusa
Mundo Tony Abbott
A Austrália vai, "nos próximos dias", juntar-se ao aliado norte-americano num esforço internacional para transportar armas para as forças curdas que combatem os extremistas do Estado Islâmico no norte do Iraque.
O país oceânico também tem realizado entregas de ajuda humanitária por via aérea para a cidade sitiada de Amerli.
Tony Abbott tem insistido que Camberra não vai enviar tropas de combate para o conflito, ao mesmo tempo que elevou o tom contra o grupo jihadista, ao designá-lo de “culto de morte” que promove uma limpeza étnica.
Hoje, Tony Abott comparou os militantes do Estado Islâmico aos nazis e comunistas. "No século passado vimos as coisas mais indescritíveis acontecerem, mas as atrocidades que foram cometidas pelos nazistas, pelos comunistas e outros, eles tinham vergonha delas, eles tentaram escondê-las", disse à estação de rádio 2GB em Sydney.
"Este grupo, pelo contrário, assim que faz algo horrível, medonho e indizível, anuncia na Internet para que todos possam ver, o que os torna, na minha opinião, nada mais do que um culto de morte", continuou.
Seguindo a linha de raciocínio, o primeiro-ministro australiano acrescentou: "É por isso que eu penso que é bastante adequado responder com força extrema contra pessoas como estas".
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