Os maiores fiascos turísticos do mundo

A China gosta de coisas em grande. E esta versão chinesa de Wonderland talvez até pudesse resultar num conto de fadas. Situado a pouco mais de 30 quilometros da capital do país, Pequim, este monstruoso complexo que nunca chegou a ser terminado devido a divergêncais entre autoridades, construtores e proprietários de terrenos é agora o maior parque de diversões da Ásia que nunca chegou a sê-lo. Está lá, sinistramente, pronto para ser cenário de um qualquer filme pós-apocalítico.

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Os maiores fiascos turísticos do mundo

Clive Palmer, excêntrico multimilionário australiano, deve ter gostado muito do ‘Jurassic Park’ de Steven Spielberg. Tanto que até decidiu criar o seu próprio parque temático de dinossauros, com cerca de 160 espécimes de dinossauros semi-mecânicos, a bem do realismo. Clive Palmer até lhe deu o batizou como se fosse um miúdo com o seu dinossauro de brincar: Palmersaurus. No entanto, desde que abriu, em 2013, as críticas não têm sido famosas e é já o próprio parque que pode estar à beira da extinção.

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Os maiores fiascos turísticos do mundo

Derrapagens orçamentais, atrasos e suspeitas de corrupção. Parece a velha história das grandes obras com toque latino, não? Bem, nem por isso. Este futuro aeroporto de Bradenburgo, na Alemanha, já deveria ter sido inaugurado em 2010 e deveria substituir os aeroportos de Schonefeld e Berlin Tegel . Mas nada disso aconteceu. Esta lá, quase, quase acabado, como se a sua função servisse apenas para mostrar o despesismo e falta de organização... germânicas.

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Os maiores fiascos turísticos do mundo

A Lagoa de Cristal, no Chile, é a maior piscina do mundo. E não deixa de ser irónico este empreendimento tornado fiasco ser uma piscina: quem tratou disto ‘meteu água’. E muita: cerca de 250 milhões de litros, numa área de oito hectares. Esta água toda tinha razão de ser: só com água amena seria possível ter ali turistas. Mas mesmo com alguns turistas a chegar, os custos anuais de mais de quatro milhões de euros, a juntar aos dois mil milhões de investimento na construção, são coisa para durar muito tempo até dar lucro.

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Os maiores fiascos turísticos do mundo

O sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum, líder do Dubai, é conhecido pelos seus investimentos extravagantes. Neste caso o investimento foi um planeta em miniatura, mas não um planeta qualquer. O sheik queria um arquipélago que imitasse a Terra para os ricos entre os ricos se poderem divertir no seu mundo privado. Conseguiu. Há duas ilhas que estão prontas. Agora só faltam as restantes 298. O investimento é tão ridiculo – cerca de 15 mil milhões de dólares já investidos – que até o sheik deve ter ficado com dúvidas se o dinheiro chegava.

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Os maiores fiascos turísticos do mundo

Com um investimentosuperior a dois mil milhões de euros, este casino espelhado a toda a volta ia ser uma das jóias da coroa de Atlantic City, cidade conhecedora da boa vida boémia dos jogos. Chama-se Rever City e abiru há cerca de dois anos... e vai ser fechado no próximo dia 10 de setembro. É caso para dizer que quem alguém fez ‘all-in’neste projeto. Mas a ‘mão’ não era a melhor.

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Os maiores fiascos turísticos do mundo

E depois de uma volta ao mundo... regressamos à China, país já habituado a grandes construções-fantasma. Com quatro milhões de metros quadrados, uma réplica da Esfínge, outra do Arco do Triunfo e até um canal para gondolas que agora se passeiam sinistramente vazias, o New South China Mall, na província de Guangdong, é mais um fiasco entre fiascos. Ironicamente, há ainda algumas lojas a funcionar. O que, para o caso, até é bem capaz de tornar a coisa ainda mais assustadora. 

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