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Cidadãos que denunciem situações de contrabando recompensados

A Venezuela vai alterar a legislação para permitir a atribuição de recompensas a civis e militares que "capturem" ou deem informação fidedigna sobre o contrabando de produtos e combustível, anunciou hoje o governador do estado de Táchira.

Cidadãos que denunciem situações de contrabando recompensados
Notícias ao Minuto

06:21 - 01/09/14 por Lusa

Mundo Venezuela

"O cidadão, civil ou militar, que capture contrabando ou que dê informação correta, deverá receber 10%, 15% ou 20% (do valor do contrabando), ou o que estabeleça a lei", disse, José Gregório Vielma Mora.

Em declarações ao canal privado de televisão, Televen, o mesmo responsável explicou que em breve o Governo fará o balanço do primeiro mês de encerramento da fronteira com a Colômbia e que que há empresas locais que estão de acordo com as medidas implementadas pelo Executivo para combater o contrabando de produtos e combustível.

"Estamos à procura de mais fiscais, com competência nacional, sobre este delito, que se faça uma reforma da lei, como sugere o vice-presidente (da República) Jorge Arreaza, com penas pecuniárias, disciplinares, a apreensão dos bens e o congelamento de contas", disse.

A 11 de agosto, a Venezuela enviou, pelo menos, 17.000 militares para a fronteira com a Colômbia, como uma de várias medidas para combater o contrabando de bens essenciais e de combustível, que gera prejuízos para os dois países.

O envio dos militares aconteceu horas antes de a Venezuela encerrar, pela primeira vez, a fronteira do estado de Táchira com a Colômbia.

Entretanto, as autoridades venezuelanas proibiram a circulação em território nacional de vários alimentos, bens de higiene pessoal, medicamentos, textos escolares, materiais para a construção civil e produtos acabados, com fins de exportação.

A 23 de agosto, em Cumaná (leste de Caracas) foi instalada uma comissão estatal para supervisionar a fronteira marítima local e combater o contrabando de bens essenciais, combustíveis e gás doméstico, para as ilhas das Caraíbas.

Segundo várias fontes, a Venezuela prevê instalar conselhos estatais de luta contra o contrabando nos outros estados que têm fronteiras marítimas, Nova Esparta (ilha de Margarita), Falcón, Zúlia e Delta Amacuro.

Os planos estendem-se aos estados do Amazonas, Apure e Bolívar, que têm fronteiras terrestres com a Colômbia, o Brasil e a Guiana.

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