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Portugal candidato a grupo de combate ao branqueamento de capitais

Portugal apresentou uma candidatura a membro observador do Grupo Regional da África Oriental e Austral no Combate ao Branqueamento de Capitais cuja adesão será decidida esta semana na reunião da instituição que decorre em Luanda.

Portugal candidato a grupo de combate ao branqueamento de capitais
Notícias ao Minuto

16:30 - 31/08/14 por Lusa

Mundo África

De acordo com informação deste grupo regional, a que a Lusa teve acesso, os especialistas vão analisar na quarta-feira a "candidatura de Portugal a membro observador", com "o estatuto de Estado cooperante e apoiante", e "recomendar aprovação pelo Conselho de Ministros" da mesma organização.

Trata-se da 28.ª reunião de peritos seniores deste grupo, que hoje arrancou em Luanda, seguindo-se, também na capital angolana, a 05 de setembro, a 14.ª Reunião do Conselho de Ministros daquela organização, criada em 1999 e que junta 17 países do continente africano.

Integram este grupo regional, além de Angola, África do Sul, Botsuana, Camarões, Etiópia, Quénia, Lesoto, Maláui, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seycheles, Suazilândia, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbabué, enquanto o Ruanda tem ainda o estatuto de observador.

Durante estas reuniões serão analisadas também as candidaturas do Burundi e de Madagáscar a observadores da organização e recomendada a aprovação à reunião do Conselho de Ministros.

A presidência do Conselho de Ministros deste grupo pertence à Namíbia, através da ministra das Finanças, Saara Kuugongelwa-Amadhila. No encerramento destas reuniões, a 05 de setembro, o ministro das Finanças angolano, Armando Manuel, assumirá, por Angola, essa presidência rotativa, indicou à Lusa a mesma fonte.

As reuniões visam a análise política e técnica da situação atual e de formas de combate a eventuais "operações suspeitas" de branqueamento de capitais.

Estas operações visam "reciclar" avultadas verbas provenientes de fins ilícitos e que, através de fundos de pensões, seguros ou produtos bancários, podem facilmente ser "dissimuladas" e "legalizadas" no sistema financeiro.

Os peritos presentes em Luanda vão avaliar o grau de execução e implementação dos planos estratégicos submetidos pelos países, além de discutir com as delegações dos países avaliados os progressos verificados para promover recomendações a submeter ao grupo de trabalho, acrescentou a organização.

Paralelamente, Luanda recebe entre 05 e 06 de Setembro o II Diálogo entre Setor Público-Privado da África Subsariana sobre o Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo, no âmbito da mesma organização e em colaboração com o G8 (países mais industrializados).

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