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Quinze combatentes australianos mortos nos conflitos do Iraque e Síria

O chefe dos Serviços Secretos australiano, David Irvine, disse hoje que se estima que 15 australianos, incluindo dois bombistas suicidas, tenham morrido na Síria e Iraque, enquanto aumentam as ameaças de espionagem e intervenção estrangeira.

Quinze combatentes australianos mortos nos conflitos do Iraque e Síria
Notícias ao Minuto

09:42 - 27/08/14 por Lusa

Mundo Serviços Secretos

Camberra advertiu que australianos juntaram-se aos grupos 'jihadistas' como o Estado Islâmico no estrangeiro.

Um combatente do Estado Islâmico na Síria, o australiano Khaled Sharrouf, provocou a fúria e condenação ao divulgar uma imagem na internet, na qual o seu filho aparece a segurar a cabeça decapitada de um soldado das forças sírias.

"Este recrutamento de combatentes estrangeiros para a Síria e Iraque é significativo e inclui mais australianos do que quaisquer outros conflitos extremistas juntos", disse Irvine.

Para os Serviços Secretos australianos, o número de cidadãos que representa uma ameaça potencial aumentou substancialmente. "A Organização Australiana de Serviços Secretos acredita que há cerca de 60 ou mais australianos que lutam com os dois principais derivados extremistas da Al-Qaeda: Jahabat-al-Nusra e o Estado Islâmico na Síria ou no Iraque", disse Irvine.

"Acreditamos que 15 australianos já foram mortos nos conflitos atuais, incluindo dois jovens suicidas australianos", acrescentou.

Irvine afirmou que 100 ou mais pessoas na Austrália "apoiavam ativamente" estres grupos extremistas ao recrutarem novos combatentes, prepararem aspirantes a bombistas suicidas, e fornecerem fundos e equipamentos.

A Austrália reforçou os seus esforços para conter o terrorismo, nomeadamente através do aumento dos gastos na segurança e serviços secretos, por receio de que os conflitos sangrentos no Iraque e Síria estejam a criar uma nova geração de militantes.

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