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170 imigrantes desaparecidos ao largo de Tripoli

As forças de segurança marítima da Líbia anunciaram hoje que estão à procura de 170 imigrantes ilegais, provenientes da zona subsariana de África, após o naufrágio do barco onde seguiam, ao largo da costa de Tripoli.

170 imigrantes desaparecidos ao largo de Tripoli
Notícias ao Minuto

20:20 - 22/08/14 por Lusa

Mundo Líbia

"Estamos à procura de 170 passageiros africanos num barco de madeira que naufragou na área de Guarakouzi", localidade a cerca de 60 quilómetros de Tripoli, disse Abdellatif Mohamed Ibrahim, oficial da guarda-costeira líbia.

Aquele responsável acrescentou terem encontrado "os restos de um barco de madeira que teve 200 imigrantes a bordo", a alguns quilómetros da costa.

"Conseguimos salvar 16 pessoas e resgatar 15 corpos, pelo que as buscas continuam à procura dos restantes 170 passageiros que desapareceram no mar", concluiu Ibrahim.

A guarda-costeira líbia não conseguiu fornecer mais pormenores acerca da nacionalidade das vítimas mas identificou, entre as vítimas ou sobreviventes, indivíduos provenientes da Somália e da Eritreia.

As autoridades marítimas definem como maior dificuldade a falta de meios, como é o caso da disponibilização de uma única embarcação na procura dos desaparecidos.

Este não é um episódio isolado. Durante a semana, pescadores tunisinos resgataram 75 imigrantes que se encontravam à deriva no mar há cinco dias, após terem partido da Líbia em embarcações insufláveis.

No início do mês, a guarda-costeira tunisina também tinha intercetado 90 imigrantes africanos, depois de o barco em que seguiam ter avariado.

No passado dia 12, a agência europeia de fronteiras (Frontex), alertou para a subida de 500% no número de imigrantes, chegados a Itália desde o início do ano.

Segundo a mesma agência, cerca de 78.000 pessoas chegaram à União Europeia através do oceano Atlântico, ultrapassando o recorde registado em 2011, durante a chamada Primavera Árabe.

"A Líbia está muito instável neste momento, o que significa um crescimento a pique das redes de tráfico humano", destacou Izabella Cooper, porta-voz da Frontex.

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