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Com 18 anos fez descoberta que pode salvar vidas

A BBC traz-nos a história de Henry Roth, um jovem britânico de 18 anos que fez uma descoberta que poderá salvar a vida de atletas de alta competição negros.

Com 18 anos fez descoberta que pode salvar vidas
Notícias ao Minuto

20:12 - 21/08/14 por Notícias Ao Minuto

Mundo Saúde

Henry Roth, um estudante britânico de 18 anos, fez uma descoberta que pode ajudar a salvar as vidas de atletas negros que sofrem de problemas cardíacos que ainda não foram diagnosticados, conta a BBC.

A 26 de junho de 2003, no minuto 73 do confronto entre os Camarões e a Colômbia, para a Taça das Confederações, o camaronês Marc-Vivien Foe, na imagem acima, caiu em campo, inanimado. A autópsia viria a apontar a causa de morte: cardiomiopatia hipertrófica, uma doença que se caracteriza por um aumento da espessura das paredes dos ventrículos, que pode ter origem genética e é a causa mais comum de morte súbita entre atletas de alta competição.

A morte do futebolista camaronês foi particularmente mediatizada. Mas só agora, com a ajuda deste jovem britânico, sabemos um pouco mais sobre o que poderia ter salvo o atleta que morreu vítima de uma doença 'silenciosa'. A cor de pele, ao contrário de tantas outras questões, aqui importa: os atletas negros devem fazer exames diferentes dos atletas brancos, para um diagnóstico mais correto e atempado desta doença.

Uma forma de detetar a doença, conta a BBC, passa por medir os níveis máximos de consumo de oxigénio durante exercícios cardiovasculares. Depois de analisar dados de vários atletas profissionais, Henry Roth, que quer estudar medicina, descobriu que a média do nível máximo de consumo de oxigénio é diferente entre atletas brancos e negros. No entanto, a mesma medição era usada para diagnosticar os casos, o que pode ter aumentado o erro nos diagnósticos.

Motivado pela morte também súbita de um tio com apenas 21 anos, Henry Roth conversou com um cardiologista do Hospital St. George, em Londres, que lhe fez exames ao coração para verificar se também tinha a doença. Terá sido dessa conversa que nasceu a pequena ‘obsessão’ de Henry. Aos 18 anos, o jovem inglês poderá ter dado os primeiros passos para salvar vidas.

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