Mais de uma centena de médicos vão controlar fronteiras na Guiné-Conacri
Cerca de uma centena de médicos e de voluntários da Guiné-Conacri dirigem-se hoje para as fronteiras com a Libéria e a Serra Leoa no âmbito do estado de emergência decretado devido à epidemia da febre hemorrágica Ébola.
© Reuters
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Por outro lado, o presidente guineense, Alpha Condé, que decretou o estado de emergência no passado dia 13, recebeu na quarta-feira representantes de agências da ONU e de empresas aéreas para os tranquilizar acerca das medidas tomadas no aeroporto de Conacri (quatro companhias, em nove, suspenderam os voos), segundo um comunicado da Presidência.
No total, 105 médicos (civis e militares) e voluntários foram apresentados na quarta-feira à imprensa no Ministério da Saúde.
"É necessário que qualquer pessoa, guineense ou estrangeira, que viva fora das nossas fronteiras e deseje entrar no nosso país seja examinada com rigor", afirmou o ministro da Saúde, o coronel médico Rémy Lamah.
"Vocês são os soldados de saúde, os soldados da segurança sanitária da Guiné-Conacri", adiantou o ministro, salientando tratar-se de "uma missão do Estado".
A missão termina a 31 de dezembro, mas para já os agentes são deslocados por três meses renováveis "se a situação não estiver totalmente sob controlo", explicou Sakoba Kéita, diretor para a prevenção e a luta contra a doença no Ministério da Saúde.
No total, foram identificados 41 postos de entrada e de controlo ao longo daquelas fronteiras.
Desde o início deste surto, em março, o Ébola matou 1.350 pessoas, principalmente na Guiné-Conacri, onde teve início o surto, na Libéria e na Serra Leoa e, em menor escala, na Nigéria.
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