União Europeia condena assassínio "atroz" de jornalista decapitado
A União Europeia condenou hoje o assassínio "atroz" do jornalista norte-americano James Foley por jihadistas do Estado Islâmico, considerando a "forma de terrorismo" praticada pelo grupo ultra-radical como "uma das ameaças mais sérias" no mundo.
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Mundo Norte-americanos
"Esse ato brutal, como muitas outras violações dos direitos humanos perpetradas pelo Estado Islâmico, nega valores e direitos reconhecidos universalmente, incluindo a liberdade de imprensa, pela qual James Foley arriscou a sua vida em várias ocasiões", disse à imprensa um porta-voz da diplomacia europeia, Sébastien Brabant.
"Esta forma de terrorismo constitui uma das ameaças mais sérias à paz e à segurança internacional", acrescentou.
"A UE está mais determinada do que nunca a apoiar os esforços internacionais para combater o terrorismo e as violações dos direitos humanos e para restaurar a unidade, a soberania e a integridade territorial do Iraque e da Síria", acrescentou.
'Jihadistas' do Estado Islâmico, um grupo sunita ultra-radical que controla partes do Iraque e da Síria, divulgaram na quarta-feira um vídeo da execução de James Foley.
No vídeo, intitulado "Mensagem para a América", o Estado Islâmico ameaça matar um outro refém norte-americano, Steven Sotloff, em represália pelos ataques aéreos dos Estados Unidos a posições dos seus combatentes no norte do Iraque.
James Foley, de 40 anos, era um repórter experiente, que tinha feito a cobertura noticiosa do conflito na Líbia antes de ir para a Síria, onde acompanhou a revolta contra o regime de Bashar al-Assad para o portal norte-americano GlobalPost, agência France Presse e outros órgãos de comunicação.
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