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Mãe de jornalista decapitado pede libertação de reféns

A mãe do jornalista norte-americano James Wright Foley, cuja alegada decapitação foi filmada e divulgada pelos fundamentalistas do Estado Islâmico, pediu hoje a libertação dos "inocentes" feitos reféns na Síria.

Mãe de jornalista decapitado pede libertação de reféns
Notícias ao Minuto

09:37 - 20/08/14 por Lusa

Mundo Síria

"Nunca estivemos tão orgulhosos do nosso filho Jim. Deu a sua vida a tentar mostrar ao mundo o sofrimento do povo sírio. Imploramos aos sequestradores para que poupem a vida dos restantes reféns. Tal como Jim, são inocentes e não têm qualquer controlo sobre a política do Governo norte-americano no Iraque, na Síria nem em nenhum lugar do mundo", escreveu Diane Foley na rede social Facebook.

A administração norte-americana está a investigar a autenticidade de um vídeo difundido pelos 'jihadistas' do Estado Islâmico (EI) que mostra a alegada decapitação do jovem.

"Agradecemos ao Jim toda a alegria que nos deu. Foi um extraordinário filho, irmão, jornalista e pessoa. Por favor, respeitem a nossa privacidade nos dias de luto que se seguem em sua honra", afirmou Diane Foley numa breve nota publicada na página do Facebook criada pela família para pedir a libertação de James Wright Foley.

A porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, Caitlin Hayden, explicou, horas antes, que os serviços de informação estão a trabalhar para determinar, o mais rápido possível, a autenticidade do vídeo difundido pelos 'jihadistas'.

"Vimos um vídeo que pretende mostrar a morte do cidadão americano James Foley pelo EI. Se for autêntico, estamos horrorizados com a morte brutal de um jornalista americano inocente", indicou Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, em comunicado.

O EI afirmou na terça-feira ter decapitado o jornalista norte-americano James Foley como represália pelos ataques aéreos no Iraque.

No vídeo difundido na Internet, surge a imagem de um homem mascarado e vestido de preto, que parece cortar a garganta ao jornalista freelance, de 39 anos, sequestrado por um grupo de homens armados na Síria, em novembro de 2012.

No vídeo, os 'jihadistas' mostram ainda imagens de um outro jornalista norte-americano, identificado como Steven Sotloff, que também ameaçam executar se o Presidente norte-americano, Barack Obama, não acabar com os ataques aéreos no Iraque.

Os dois jornalistas aparecem nas imagens envergando uma túnica laranja, que faz lembrar os prisioneiros de Guantánamo.

James Foley, 40 anos, era um repórter experiente, que tinha feito a cobertura noticiosa do conflito na Líbia antes de ir para a Síria, onde acompanhou a revolta contra o regime de Bashar al-Assad para o portal norte-americano GlobalPost, para a agência noticiosa France Presse e para outros órgãos de comunicação.

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