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Ataque a centro de isolamento põe 17 doentes em fuga

Homens armados atacaram na noite de sábado uma ala do centro de isolamento de doentes com Ébola em Monrovia, capital da Libéria, o que levou à fuga dos 17 doentes internados disse hoje uma testemunha.

Ataque a centro de isolamento põe 17 doentes em fuga
Notícias ao Minuto

19:22 - 17/08/14 por Lusa

Mundo Ébola

Inicialmente, Rebecca Wesseh, uma das testemunhas citada por agências internacionais, disse que os homens armados "arrombaram as portas e saquearam o local" e que "os doentes fugiram todos", referindo 29 doentes.

Segundo o secretário-geral dos Trabalhadores da Saúde da Libéria, George Williams, o centro de isolamento recebia 29 doentes com Ébola, onde inicialmente eram tratados antes de serem transferidos para um hospital, mas especificou que "dos 29 doentes, 17 fugiram no sábado à noite [durante o assalto]. Nove estavam mortos há já quatro dias e três morreram no sábado".

Outros três doentes que estiveram no centro tinham sido antes retirados à força pelos pais, desconhecendo-se o seu paradeiro", especificou o responsável.

"Os indivíduos, na sua maioria jovens, armados com paus, entraram à força na escola de um subúrbio de Monróvia onde funciona o centro de isolamento do Ébola", disse Rebecca Wesseh.

"O ataque provocou a fuga dos doentes e dos enfermeiros", disse a testemunha, adiantando que os atacantes gritaram palavras duras contra presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, que tinha garantido que no país não havia Ébola.

A escola tinha sido atacada recentemente. O estabelecimento de ensino tinha sido selecionado pelas autoridades sanitárias para isolar pessoas com sintomas da febre hemorrágica Ébola.

O bairro, onde está o centro de isolamento, é considerado como um dos epicentros da epidemia na capital da Libéria.

Alguns moradores disseram que opuseram à sua instalação.

"Nós dissemos para não instalarem o centro de isolamento do Ébola aqui. Mas os funcionários não nos ouvem. Eles têm de fazer um centro noutro lugar, mas eu não acredito", disse às agências internacionais um jovem morador local que não quis identificar-se.

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