Quem é que nunca deixou para amanhã uma tarefa que podia fazer hoje? A prática é recorrente e tem uma explicação. Ou várias.
Estudos feitos por investigadores constataram que há vários motivos para a procrastinação. Entre eles está o facto de algumas pessoas terem predisposição genética para adiar.
A conclusão é de investigadores da Universidade do Colorado, EUA, e dá conta de que as pessoas mais impulsivas tendem a adiar mais do que as que cedem menos aos impulsos.
Além disso, a sensação de prazer ao optar por uma tarefa mais ‘simpática’ leva os humanos a repetir o comportamento, conduzindo a sucessivos adiamentos. Mas atenção: adiar demais algo importante cria, mais tarde, a sensação de falhanço e pânico.
A dificuldade em tomar decisões é outro dos motivos para o adiamento. Quando as pessoas estão menos concentradas, tendem a tomar decisões com base no instinto, logo, menos conscientes.
A pesar na balança da procrastinação está ainda a perda de autocontrolo e o pessimismo com que as pessoas tendem a olhar para tarefas que, afinal, não são assim tão chatas ou complicadas.