Mesmo com aquecimento global, ondas de frio serão mais extremas
A discrepância entre as temperaturas quentes e frias vai ser cada vez mais extrema. Uma investigação levada a cabo pela Universidade de Northeastern indica que, mesmo estando a temperatura a aumentar devido ao aquecimento global, as ondas extremas de frio poderão ser ainda mais frequentes.
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Mundo Estudo
Apesar do aquecimento global estar a aumentar as temperaturas médias nos últimos anos, as ondas extremas de frio poderão vir a ser cada vez mais frequentes.
Esta é a conclusão de uma investigação levada a cabo por especialistas meteorológicos da Universidade de Northeastern. O estudo, publicado ontem na Nature, indica que os setores da agricultura, saúde pública e planeamento de seguros podem começar já a precaver-se para a eventualidade das vagas de frio serem mais intensas e recorrentes.
“Mesmo que as temperaturas globais aumentem, podemos ainda continuar a ter ondas de frio extremas”, explicou Evan Kodra, um dos investigadores.
O estudo usou simulações de modelos climáticos mais recentes desenvolvidas um pouco por todo o mundo e presentes no Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima.
A equipa de investigação – que contou com um financiamento a rondar os oito mil euros – combinou um conjunto de métodos numa forma relativamente nova de caracterizar os extremos e explicar como a sua variabilidade é influenciada por coisas como as estações do ano, região geográfica e da interface terra-mar, lê-se no site da universidade norte-americana.
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