Nicolás Maduro anuncia inicio de atividades de Banco do Sul
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, inaugurou hoje, em Caracas, a 46ª Cimeira Presidencial do Mercosul, durante a qual anunciou o início de atividades do Banco do Sul ainda ano segundo semestre deste ano.
© Reuters
Mundo Venezuela
"Estamos aprovando, nos documentos da nossa América do Sul, acelerar os passos para a ativação do Banco do Sul", disse Nicolás Maduro, pouco depois de reunir-se em privado com os presidentes dos países membros do Mercado Comum do Sul.
Maduro agradeceu a recetividade do grupo a uma proposta de Caracas, para criar uma grande zona económica com os países da Aliança Bolivariana para os Povos da América (ALBA) e da aliança energética Petrocaraíbas, da qual a Venezuela é membro fundador.
"Tomámos como elemento central do nosso esforço a criação de uma grande zona económica (...) de 24 países do nosso continente. É uma formação económica que se propõe ir muito além do que se chama o livre comércio (...) É hora da América do Sul, de que a nossa região pense em grande, atue em grande, busque o grande", disse.
Por outro lado disse que "vários países" já aprovaram a sua parcela de capital da futura instituição e que durante a cimeira será ainda divulgado um comunicado oficial em que se apela à aceleração dos passos para que o Banco do Sul comece a operar já no segundo semestre deste ano.
Na cimeira, que tem lugar na Casa Amarilla, sede do Ministério de Relações Exteriores da Venezuela, participam os presidentes dos países membros do Mercosul: Cristina Fernández, da Argentina, Dilma Rousseff, do Brasil, Horácio Cartes, do Paraguai e José Mujica, do Uruguai.
Também estão presentes representantes dos Governos do Chile, Colômbia, Peru, Equador e Bolívia, países associados do Mercosul.
Durante a cimeira a Venezuela passará para a Argentina a presidência rotativa da instituição e sobre a mesa estará ainda a análise de possíveis alianças com outros blocos económicos, como a União Europeia e a Aliança do Pacífico.
O Banco do Sul foi fundado a 26 de setembro de 2009 e teve a sua primeira reunião em Venezuela, em junho de 2013.
Centrado na criação de uma moeda única comum, o Sucre, foi impulsado pela Argentina, Brasil, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela e tem como observadores o Chile e o Peru.
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