Holanda pede fim de confrontos na zona da queda do avião
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, pediu hoje ao Presidente ucraniano o fim dos confrontos como os separatistas pró-russos na zona da queda do voo MH17, segundo um porta-voz do governo holandês.
© Reuters
Mundo Governo
"O primeiro-ministro telefonou esta manhã ao Presidente ucraniano [Petro Porochenko] para pedir o fim das hostilidades na zona da queda do avião", relatou Jean Fransman à AFP, após confrontos com separatistas pró-russos impedirem os investigadores internacionais chegassem ao local pelo terceiro dia consecutivo.
Porochenko disse a Rutte que faria o possível para que os investigadores tenham acesso ao local, afirmou Fransman, para que se consiga trazer de volta à Holanda os restos mortais que faltam dos 193 holandeses mortos na queda do avião da Malaysia Airlines.
No entanto, o exército ucraniano confirmou hoje que os confrontos ainda continuavam. "Pequenos grupos de insurgentes nas cidades de Snizhne, Torez e Shakhtarsk, (no este do país) ainda estão a disparar sobre posições ucranianas", afirmaram as forças de segurança, referindo-se a cidades que se encontram a 30 quilómetros do local da queda.
Este mais recente conflito deu-se um dia após os rebeldes admitirem que Kiev tinha ganho controlo sobre a grande parte do território do local da queda e onde os restos mortais de algumas das 298 vítimas estão, 12 dias após o desastre.
Kiev, por outro lado, não confirmou os relatos dos rebeldes, afirmando apenas que os seus soldados tinham entrado em algumas cidades da localidade.
Uma missão policial de holandeses e australianos ainda está à espera de chegar ao local para recuperar os restos mortais de vítimas e objetos pessoais.
Mais de 200 corpos já foram recuperados e enviados para a Holanda para identificação. A grande maioria dos passageiros do avião, que o Ocidente alega ter sido abatido pelos separatistas, eram holandeses e australianos.
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