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"Estado de Direito deve ser norma em África"

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje que o mundo precisa de uma África "forte e independente" e defendeu que o Estado de Direito deve ser a norma naquele continente, onde estã referenciadas algumas das nações mais pobres em todo o mundo.

"Estado de Direito deve ser norma em África"
Notícias ao Minuto

18:12 - 28/07/14 por Lusa

Mundo Barack Obama

Barack Obama falava a 500 estudantes africanos que participam num programa norte-americano de intercâmbio intitulado "Washington Fellowship para Jovens Líderes Africanos", que antecede em pouco mais de uma semana a cimeira que se vai realizar em Washington com cerca de 50 líderes políticos africanos.

O encontro com jovens pretende contribuir para o desenvolvimento económico e o fortalecimento das instituições democráticas em África.

Recentemente, Barack Obama convidou dirigentes de 47 países africanos a participarem numa cimeira na Casa Branca no dia 05 e 06 de agosto para reforçar os laços com "uma das regiões mais dinâmicas" do mundo na opinião de Washington.

O Presidente dos Estados Unidos, que sempre defendeu a necessidade de "abrir um novo capítulo nas relações entre os Estados Unidos e África", antecipou o teor do seu discurso naquela que descreveu como uma cimeira "verdadeiramente histórica" entre as autoridades norte-americanas e os chefes de Estado e de Governo de África.

Para Barack Obama, a prosperidade e a justiça no mundo "não são possíveis sem uma África forte, próspera e independente", considerou, salientando que a cimeira constituirá "a maior reunião de chefes de Estado e de Governo africanos já realizadas por um Presidente americano".

Questionado por um estudante sobre quais acha que devem ser as prioridades de África, Obama respondeu: "seja quais forem os recursos de um país, se não tem um conjunto de leis, o respeito dos direitos civis e dos direitos humanos, se não tem liberdade de expressão (...) é muito raro para um país ter sucesso ao longo prazo. Nunca se conseguirá eliminar a corrupção a 100 por cento (...), mas o importante é que o Estado de Direito seja a norma", frisou.

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