O Tribunal de Justiça da UE (TJUE) juntou o processo de Ianukovich e de dois filhos do ex-presidente aos vários casos apresentados por outras figuras proeminentes na crise, desencadeada quando o antigo presidente não assinou um acordo de associação com a UE, em novembro passado, sob intensa pressão da Rússia, o que levou à deposição e à constituição de um governo pró-ocidental em Kiev.
Entre os nomes divulgados no 'site' do TJE, está o do antigo primeiro-ministro ucraniano Mykola Azarov e do seu filho.
Em março, a UE decidiu congelar os bens de Yanukovich e de figuras importantes do regime, por suspeita de corrupção.
De acordo com o novo governo pró-ocidental de Kiev, o regime de Ianukovich desviou cerca de três milhões de dólares.
Outras personalidades ucranianas e russas foram alvo de sanções idênticas, além da proibição de viajar, pelo papel desempenhado na crise e na anexação da Crimeia por Moscovo, em março.