Estas verbas inserem-se na nova programação de fundos comunitários, que vai vigorar até 2020, e abrangem essencialmente três grandes áreas de intervenção para projetos em Angola, indicou a mesma fonte.
Cerca de metade deste apoio financeiro europeu destina-se a projetos de Desenvolvimento Rural e Agricultura Sustentável, a realizar no país ao longo dos próximos sete anos.
Seguem-se projetos na área das Águas e Saneamento, esta em concreto com uma dotação prevista a rondar os 65 ME, e também na Formação Profissional e Ensino Superior.
O valor previsto para este 11.º programa de apoio comunitário, que deverá ser assinado entre a Comissão Europeia e o Executivo angolano até final do ano, é praticamente idêntico ao quadro agora em fase final de execução, numa altura de sobreposição e transição entre programas de apoio.
No último Programa Indicativo Nacional, para aprovação de projetos entre 2008 e 2013, a União Europeia atribui a Angola uma dotação de 214 milhões de euros, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED).
Esta verba visava cobrir operações estratégicas nas áreas da Governação (42 ME), Desenvolvimento Social e Humano (68,5 ME) e Desenvolvimento Rural (68,5 ME), além de 35 ME para setores descritos como "não focais".