Estar desidratado não só pode causar sérios problemas a longo prazo como pode resultar em mudanças de humor e energia repentinas. De acordo com o site Health.com ficar desidratado não se deve apenas ao facto de não se beber a quantidade suficiente de água todos os dias.

De acordo com um estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, existem outras formas de deixar o corpo desidratado além do calor, exercício físico e falta de água.

Diabetes

Quando os níveis de açúcar no sangue são altos de mais, o corpo de uma pessoa diabética tem tendência a reduzir o excesso de glicose através do aumento da produção de urina, e quantas mais vezes vai à casa de banho, mas desidratada fica.

Menstruação

Ficar menstruada não é apenas sinónimo de mau estar e dores, o estrogénio e a progesterona presentes durante este ciclo influenciam os níveis de hidratação do corpo, o que, se não forem ingeridos bastantes líquidos, pode aumentar os índices de desidratação.

Medicamentos

Muitos medicamentos têm efeitos secundários diuréticos, o que, por norma, aumenta a produção de urina e eleva o risco de desidratação.

Hidratos de carbono

Eliminar os hidratos de carbono brancos da alimentação é uma boa opção para as dietas mas faz com que o corpo perca água, baixando os níveis de hidratação. Ingerir hidratos de carbono integrais pode ser a melhor alternativa, uma vez que absorvem a água durante a cozedura, aumenta os níveis de hidratação.

Stress

O stress em demasia pode causar insuficiência renal, devido à demasiada intensidade com que as glândulas suprarrenais bombeiam as hormonas que causam o stress. Contudo, estas glândulas produzem ainda a hormona aldosterona, que ajuda a regular os níveis de fluidos e eletrólitos do corpo, mas se esta produção diminuir, os níveis de eletrólitos baixam e a desidratação aumenta.

Síndrome do Cólon Irritável

Aa náuseas e diarreia crónica provocadas por esta doença, aliada à restrição alimentar e à ingestão de medicamentos pode causar sérios níveis de desidratação.

Exercício físico

Praticar exercício físico é essencial para a boa manutenção do corpo e para a saúde do mesmo, mas a prática de desporto apenas é benéfica se aliada à ingestão de líquidos que possam compensar a perda de água do corpo através do suor.

Gravidez

Além das náuseas e dos vómitos, os níveis de desidratação durante o período de gestação aumentam à necedade de fluidos causada pelo volume de sangue e pelo aumento do débito cardíaco.

Envelhecimento

À medida que a idade avança, a capacidade do organismo conservar água diminui. Além disso, o envelhecimento reduz ainda a vontade de ingerir líquidos devido à falta de sensação de sede.

Suplementos Alimentares

Recorrer a determinados alimentos nas dietas pode apresentar efeitos secundários desconhecidos. De acordo com a publicação, a junção de salsa, semente de aipo ou agrião são boas alternativas numa alimentação saudável, mas estes alimentos aumentam a produção de urina o que, em idas consecutivas à casa de banho, aumenta os níveis de desidratação.

Altas altitudes

Na presença de grandes altitudes, o corpo altera-se já que a respiração acelera e aumenta a produção de urina.

Ingestão de bebidas alcoólicas

Além de inibir a hormona antidiurética, a ingestão de álcool consegue ainda interferir na capacidade de sentir os primeiros sinais de desidratação, como a sede e o cansaço.

Ingerir poucas frutas e legumes

Comer poucas frutas ou legumes não é só prejudicial à dieta como pode ainda interferir nos níveis de desidratação. Se não tem por hábito comer estes alimentos, beba mais dois copos de água por dia de modo a compensar a água presente nos alimentos que não comeu.

Amamentar

No ato da amamentação, a água, eletrólitos, as proteínas, os minerais e outros ingredientes estão em movimento uma vez que passam do corpo da mãe para o bebé.