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Acordo palestiniano criticado por EUA e Israel

O acordo alcançado hoje entre os movimentos palestinianos Fatah e Hamas foi criticado pelos EUA, através do Departamento de Estado, justificado pelo presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, e levou Israel a cancelar uma reunião bilateral.

Acordo palestiniano criticado por EUA e Israel
Notícias ao Minuto

23:11 - 23/04/14 por Lusa

Mundo Polémica

Na primeira reação oficial ao acordo que o seu partido assinou com o islamita Hamas, que dirige a Faixa de Gaza, o líder palestiniano assegurou que "não há contradição entre a reconciliação e a negociação" com Israel.

Em comunicado distribuído pela agência palestiniana Wafa, Abbas garantiu que está "especialmente comprometido com o estabelecimento de uma paz justa baseada numa solução de dois estados, conforme as resoluções e a legitimidade internacional".

A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jennifer Psaki, afirmou, por seu turno, que o acordo de reconciliação entre palestinianos poderia "complicar" os esforços em curso para relançar o processo de paz, manifestando a "deceção" norte-americana com este desenvolvimento.

Nos termos do acordo de reconciliação, a Organização de Libertação da Palestina (OLP), reconhecida internacionalmente como a única representante do povo palestiniano, e o Hamas decidiram formar um governo de "consenso nacional". Este governo, dirigido por Abbas e integrado por personalidades independentes, vai ser constituído dentro de cinco semanas.

Em resposta ao acordo, que a concretizar-se vai acabar com a divisão palestiniana entre Gaza e Cisjordânia, existente desde 2007, Israel suspendeu a reunião prevista para hoje à noite com os negociadores palestinianos.

Este encontro deveria discutir o prolongamento do prazo das negociações para além dos nove meses estabelecidos.

"Disse esta manhã que Abu Mazen [designação de Israel para Abbas] deveria escolher entre a paz com Israel ou o acordo com o Hamas, uma organização terrorista assassina que exorta à destruição de Israel", afirmou, em comunicado, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

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