Missão no Índico alcança provável sinal de caixas negras
O submarino teleguiado que procura no oceano Índico eventuais destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines terminou hoje a sua sétima missão detetando um sinal acústico que pode ser de uma das caixas negras do aparelho.
© DR
Mundo Malaysia Airlines
Com quase 50% da missão no Índico completa, o sinal recolhido hoje numa área de dez quilómetros quadrados alvo da sétima missão, é o elemento mais significativo recolhido pelo Bluefin-21divulgado pelo centro conjunto internacional de buscas.
De acordo com o ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, o submarino deverá terminar na próxima semana o trabalho de cartografia no Índico e todos os elementos recolhidos são, depois, analisados por uma equipa de especialistas.
Devido à profundidade da zona -- o Bluefin-21 só pode 'mergulhar' até aos 4.500 metros -- será necessária a intervenção de outras equipas para recolher qualquer objeto que possa ser detetado, tendo a Malásia já contactado com privados especialistas nessas missões como revelou o diário "The malaysian insider".
Além das operações com o submarino, 11 aviões militares e 12 embarcações continuam, também a patrulhar uma zona de 48.507 quilómetros quadrados dividida em três áreas a cerca de 2.170 quilómetros a noroeste da cidade australiana de Perth.
O voo MH370 desapareceu a 08 de março com 239 pessoas a bordo quando fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim.
Cerca de 40 minutos depois da descolagem foram deliberadamente desligados todos os aparelhos identificativos do avião e da sua rota tendo, quem estava aos comandos, invertido o sentido da viagem cruzando ainda o Estreito de Malaca.
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