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Obama promulga lei que priva embaixadores na ONU de obterem vistos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou esta sexta-feira uma lei que priva os embaixadores nas Nações Unidas (ONU) de países considerados ameaças para os Estados Unidos, ou "envolvidos em atividades terroristas", de obterem visto de entrada.

Obama promulga lei que priva embaixadores na ONU de obterem vistos
Notícias ao Minuto

07:09 - 19/04/14 por Lusa

Mundo Washington

Num comunicado hoje divulgado, Barack Obama sublinha que a interdição promulgada deve ser vista como uma "recomendação", para que não entre em contradição com o poder constitucional de aceitar ou não as credenciais de um embaixador.

A lei aprovada pelo Congresso norte-americano a 10 de abril proíbe a entrada em solo dos Estados Unidos de "qualquer representante nas Nações Unidas, incluindo o presidente, que tenha feito parte de atividades terroristas visando os EUA, ou os seus aliados, ou que possa representar uma ameaça para a segurança nacional norte-americana".

"Atos de espionagem ou de terrorismo que visem os EUA ou os nossos aliados são, sem dúvida, da maior gravidade", declarou Barack Obama ao promulgar a lei.

Os Estados Unidos comunicaram ao Irão, na semana passada, que a escolha de Teerão para o posto de embaixador da República Islâmica na ONU "não era viável".

Já esta semana, na terça-feira, os EUA explicaram que não iriam conceder visto ao embaixador escolhido pelo Irão, Hamid Aboutalebi, por causa do papel que este teve na tomada de reféns na embaixada norte-americana de Teerão, capital do Irão, em 1979.

Os Estados Unidos são, em princípio, obrigados a conceder vistos aos diplomatas da ONU, segundo um acordo assinado em 1947 entre a Organização das Nações Unidas e Washington.

O acordo estabelece que as autoridades norte-americanas "não colocarão nenhum obstáculo ao trânsito, tendo como destino ou proveniência" a sede da ONU, "de representantes dos membros ou de funcionários da Organização das Nações Unidas", e "seja quais forem as relações existentes" entre Washington e o governo em questão.

O Irão, que se recusa a escolher outro embaixador, pediu na segunda-feira a intervenção do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para a resolução desta questão.

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