Governos africanos assinam memorando contra caça furtiva
Os governos moçambicano e sul-africano assinaram um Memorando de Entendimento para a Gestão e Conservação da Biodiversidade, visando, principalmente, conter a caça furtiva no Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo (PTGL), indica hoje um comunicado conjunto.
© Lusa
Mundo Acordo
O PTGL nasceu da fusão dos parques naturais do Limpopo, Moçambique, Krueger, África do Sul, e Gonarezhou, Zimbabué, mas os objectivos da parceria têm sido postos em causa pela matança de elefantes e rinocerontes no Krueger por caçadores furtivos oriundos de Moçambique.
Para ajudar a travar a caça furtiva no PTGL, o ministro moçambicano do Turismo, Carvalho Muária, e a ministra sul-africana das Águas e Ambiente, Edna Molewa, assinaram na África do Sul um Memorando de Entendimento para a Gestão e Conservação da Biodiversidade, indica um comunicado de imprensa conjunto.
"São várias as razões por detrás da caça furtiva, entre as quais, destacam-se a dinâmica do comércio e mercado, lacunas administrativas e legislativas, bem como o crime organizado e reduzida capacidade de investigação", afirmou Molewa.
A ministra sul-africana apontou igualmente factores de natureza social e económica, como razões por detrás da caça furtiva de elefantes e rinocerontes.
Dados das autoridades sul-africanas indicam que 1004 rinocerontes foram abatidos em 2013 por caçadores furtivos e este ano já foram mortos pelo menos 293 rinocerontes.
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