Nova aliança luso-chinesa de inovação tecnológica estreou-se
A recém-criada Aliança de Clusters Portugal-China, uma rede de inovação tecnológica que associa empresas e centros de investigação, realizou hoje o primeiro seminário em Pequim, com a participação de quatro companhias portuguesas.
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Mundo Pequim
"É um projeto muito interessante, financiado pelo Governo português, que vai permitir ter uma plataforma online de colaboração entre clusters portugueses e chineses", disse Sara Medina, diretora da Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), empresa de consultoria estabelecida há mais de uma década na China.
Lançada no mês passado na Universidade de Aveiro, que é também um dos parceiros do projeto, a Aliança de Clusters Portugal-China (CPC Alliance, a sigla oficial em inglês) visa sobretudo "desenvolver novos produtos e serviços", "apoiar a internacionalização das empresas" e "explorar novos mercados".
Segundo Sara Medina, energia, mobilidade, transportes, biotecnologia e indústria farmacêutica são "áreas de grande interesse para a China" e em "podem existir oportunidades concretas de colaboração" entre empresas dos dois países.
O primeiro seminário da CPC Alliance em Pequim decorreu no âmbito de uma "Convenção Internacional sobre Transferência de Tecnologia" organizada pelo ministério chinês da Ciência e Tecnologia, com especialistas e empresários de mais de trinta países.
Além da SPI, que coordena o projeto participaram responsáveis de três empresas portuguesas; Alert, empresa de Vila Nova de Gaia especializada em software para a área da saúde e gestão hospitalar; a STI Tecnologia (sistemas e técnicas industriais), que opera no setor agroalimentar, e a Produtech (Pólos da Tecnologias de Produção).
A delegada local da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AIECP), Alexandra Leite, participou também no seminário.
Para a CPC Alliance, "o conceito de cluster tem grande significado para a competitividade económica" e permite "criar sinergias entre companhias e instituições associadas, melhorar a coordenação de iniciativas e disseminar as melhores práticas".
O projeto integra centros de inovação do ministério chinês da Ciência e Tecnologia e da Universidade Qinghua e o próprio Parque de Ciência de Zhongguanchun, área do noroeste de Pequim conhecida como "a Silicon Valley da China".
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